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Aécio volta a São Paulo para defender novo pacto federativoPrefeitos discutem pacto federativo com presidente do Congresso e da CâmaraSenadores querem aprovar propostas do pacto federativo antes do fim do anoLíder de prefeitos focará pacto federativo em sua gestãoA rediscussão do pacto federativo é um dos pontos defendidos com frequência pelo padrinho político de Geraldo Julio, o governador de Pernambuco e virtual candidato à presidência da República em 2014, Eduardo Campos (PSB). Recentemente, em encontro com prefeitos em Santos e com sindicalistas na capital paulista, Campos tocou no tema e pediu uma revisão dos recursos e responsabilidades dos municípios.
Geraldo Julio fez um balanço do Recife e citou dados de segurança na cidade e no Estado. Segundo ele, em seis anos a violência caiu 40% em Pernambuco e 50% no Recife. No início da rodada de perguntas de outros 20 prefeitos que participaram do encontro, Eduardo Paes brincou: "o governador (Eduardo Campos) disse para ele falar dos dados da segurança", o que arrancou risos da plateia. Em seguida, Paes concordou com Júlio sobre a questão da redistribuição de recursos às prefeituras. "É um processo de passagem de responsabilidades e não de recursos", afirmou.
Em sua fala, o prefeito de São Paulo fez um balanço otimista da economia brasileira e respondeu aos críticos do "Pibinho". De acordo com ele, pela primeira vez existe um planejamento na área de infraestrutura de longo prazo no País. "A infraestrutura nunca recebeu tanta atenção. Nunca discutimos tanto portos, aeroportos e planejamento", avaliou.
Haddad voltou a defender a mudança do indexador da dívida dos municípios com a União. O cálculo atual, segundo o prefeito, foi responsável por quebrar os municípios. "A presidente (Dilma Rousseff) tem o mérito de reabrir a discussão. Se a União paga a Selic, de 7%, na sua dívida, não dá para o município pagar 17%", afirmou. Haddad disse que se a dívida da capital fosse atrelada à Selic, seria hoje de R$ 29 bilhões, e não de R$ 50 bilhões. Segundo o prefeito paulistano, a questão agora está nas mãos do Congresso e cabe aos prefeitos sensibilizar os parlamentares.
Eduardo Paes também defendeu a mudança do indexador. "Se (o Haddad) resolver o problema dele, resolve o de qualquer um de nós".