Em Brasília, o Planalto acompanha com atenção a investida do Congresso em criar limites para o acesso de novos partidos ao fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Por conta da tentativa de acelerar a votação do projeto que tramita na Câmara, na semana passada, o PPS, legenda de oposição, decidiu antecipar o processo de fusão com o PMN e deve realizar na quarta-feira uma convenção extraordinária para oficializar o gesto. Também na quarta-feira, o PMN deve aprovar a fusão. Os dois partidos precisam registrar em cartório as atas das convenções e entregar os documentos ao Tribunal Superior Eleitoral para iniciar o processo de união das duas siglas.
Próximo ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), outro provável adversário de Dilma nas urnas em 2014, o PPS corre contra o tempo para fazer a fusão acontecer antes que o Parlamento aprove o projeto que endurece a situação de novos partidos diante da legislação eleitoral. A aprovação do texto no Congresso ainda deve inviabilizar o projeto da ex-senadora Marina Silva de consolidar a sua Rede, legenda pela qual pretende se relançar à Presidência da República nas eleições do próximo ano. O governo foi mal sucedido em sua manobra para aprovar o pedido de urgência para a votação do projeto, na semana passada. Faltaram 10 votos para fazer o regime de urgência ser aprovado. Os líderes governistas estão afinados para fazer uma nova tentativa, nesta semana.
Judiciário
A expectativa é que, nesta semana, a presidente Dilma finalmente aponte o nome do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que assumirá a vaga do ex-presidente da Corte Carlos Ayres Britto. Na semana passada, rumores davam conta de que a presidente já teria batido o martelo em favor do tributarista Heleno Torres, que conversou reservadamente com Dilma no Palácio do Planalto, acompanhado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O Planalto desmentiu a escolha. Também nesta semana, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vai às urnas para definir a lista tríplice para o cargo de procurador-geral da República. Os quatro candidatos — Deborah Duprat, Ela Wiecko, Sandra Cureau e Rodrigo Janot — participarão dos dois últimos debates da campanha hoje, no Recife, e amanhã, no Rio de Janeiro. O sucessor de Roberto Gurgel, que deixa o cargo em agosto, será escolhido pela presidente Dilma Rousseff.
Cartilha
Durante o seminário com a presença de Dilma e Lula, batizado de “O decênio que mudou o Brasil”, será entregue à militância uma cartilha com um balanço sobre a administração petista. O documento elenca números considerados positivos pelo governo federal nas mais diversas áreas durante a gestão do PT e faz uma comparação com os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Segundo a direção nacional do Em Brasília, o Planalto acompanha com atenção a investida do Congresso em criar limites para o acesso de novos partidos ao fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Por conta da tentativa de acelerar a votação do projeto que tramita na Câmara, na semana passada, o PPS, legenda de oposição, decidiu antecipar o processo de fusão com o PMN e deve realizar na quarta-feira uma convenção extraordinária para oficializar o gesto. Também na quarta-feira, o PMN deve aprovar a fusão. Os dois partidos precisam registrar em cartório as atas das convenções e entregar os documentos ao Tribunal Superior Eleitoral para iniciar o processo de união das duas siglas. Próximo ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), outro provável adversário de Dilma nas urnas em 2014, o PPS corre contra o tempo para fazer a fusão acontecer antes que o Parlamento aprove o projeto que endurece a situação de novos partidos diante da legislação eleitoral.
A aprovação do texto no Congresso ainda deve inviabilizar o projeto da ex-senadora Marina Silva de consolidar a sua Rede, legenda pela qual pretende se relançar à Presidência da República nas eleições do próximo ano. O governo foi mal sucedido em sua manobra para aprovar o pedido de urgência para a votação do projeto, na semana passada. Faltaram 10 votos para fazer o regime de urgência ser aprovado. Os líderes governistas estão afinados para fazer uma nova tentativa, nesta semana. Judiciário A expectativa é que, nesta semana, a presidente Dilma finalmente aponte o nome do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que assumirá a vaga do ex-presidente da Corte Carlos Ayres Britto. Na semana passada, rumores davam conta de que a presidente já teria batido o martelo em favor do tributarista Heleno Torres, que conversou reservadamente com Dilma no Palácio do Planalto, acompanhado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O Planalto desmentiu a escolha. Também nesta semana, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vai às urnas para definir a lista tríplice para o cargo de procurador-geral da República. Os quatro candidatos — Deborah Duprat, Ela Wiecko, Sandra Cureau e Rodrigo Janot — participarão dos dois últimos debates da campanha hoje, no Recife, e amanhã, no Rio de Janeiro. O sucessor de Roberto Gurgel, que deixa o cargo em agosto, será escolhido pela presidente Dilma Rousseff.