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Líder do DEM entra com representação na PGR contra AbinSenado aprova pedido de auditoria em licitação da PGRPGR lança na internet mapa com ações movidas no PaísPara Deborah, os procuradores da República vivem "um momento de muita hostilidade no Congresso Nacional" menos pelo que fazem e mais pelo que não fazem. "Não vejo indignidade em o procurador-geral ter diálogo com o Legislativo", afirmou. Outro concorrente, Janot, porém, discordou da afirmativa de que o MP tem deixado de fazer coisas importantes.
"A gente tem feito, teve o (processo do) mensalão", disse. Ele afirmou que não é exatamente o que é feito pelo MP que gera problemas, mas a forma como o MP o faz. "Tenho escutado (dizerem): Não conheço tipo penal com adjetivo. Por que denúncia tem de ter adjetivo? Como restabelecer isso (o respeito)? Com diálogo franco e respeitoso", respondeu.
Segundo Sandra, não existe incompatibilidade entre a atuação do MPF e o diálogo com o Legislativo. "Temos projetos (de interesse dos procuradores) parados porque o procurador-geral não conversa com o Congresso Nacional. Os parlamentares não querem falar com servidor da Procuradoria. Querem conversar com o procurador-geral."
Os quatro candidatos a procurador-geral defenderam a manutenção das férias de 60 dias para os membros do MPF, que tem sido questionada. O mecanismo foi apontado como parte das prerrogativas do Ministério Público. O encontro foi o último de uma série de cinco, promovida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), antes de uma eleição na categoria que escolherá três nomes a serem encaminhados à presidente Dilma Rousseff para nomeação do sucessor de Gurgel. Desde 2003, esse trâmite tem sido respeitado pelo presidente da República na escolha do novo chefe do MP Federal.