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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Pernambuco, via twitter, por volta das 12h desta quarta-feira, 17, todas as rodovias do Estado já estavam liberadas. No Estado de São Paulo, várias cidades registraram manifestações. Em Sorocaba, 150 famílias fecharam a rodovia Raposo Tavares, na altura do quilômetro 166 (Itapetininga) por 21 minutos, em homenagem aos 21 sem terra assassinados em Carajás.
Em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a rodovia Anhanguera também foi interditada no quilômetro 340 por outras 150 famílias. Segundo a assessoria do MST, durante a ação, que também durou 21 minutos, os sem-terra doaram alimentos "como forma de dialogar com a sociedade e demonstrar as conquistas da Reforma Agrária".
No Vale do Paraíba, as famílias ligadas ao MST ocuparam o escritório do Instituto Biosistêmico (IBS). Já na região de Andradina, os trabalhadores optaram por uma manifestação diferente e doaram sangue nos municípios de Araçatuba e Fernandópolis.
No Rio Grande do Sul, cerca de 1,5 mil manifestantes ocuparam a secretaria de educação em Porto Alegre e, segundo a assessoria do MST, até às 12h30, ainda se encontravam no local. Uma comissão de representantes dos movimentos foi recebida pela Secretária adjunta Maria Olalia, diz o MST.
Em Minas Gerais, cerca de 200 sem-terra bloquearam o Anel Rodoviário de Belo Horizonte por 40 minutos. Em nota, Ênio Bohnenberger, da direção estadual do MST, reforçou que o ato visa "protestar contra a morte de 21 pessoas em Carajás, no Pará, em um crime que completa 17 anos, e também cobramos a punição de Adriano Chafik, réu confesso do massacre de Felisburgo, que matou cinco trabalhadores em 2004".
Segundo o MST, o julgamento do acusado de ser o mandante do assassinato de trabalhadores em Felisburgo, e do acusado de ter colaborado para o crime, Calixto Luedy, está marcado para o dia 15 de maio, em Belo Horizonte.