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PSDB diz que promessas de Dilma para Minas 'não são verdade'Serra diz apoiaria Aécio para a presidência do PSDBAécio crítica governo e reconhece ser pré-candidato à presidência do PSDBTRE-SP cassa tempo de propaganda partidária do PSDBAníbal disse que as críticas de Goldman não mereciam ser comentadas porque eram desagregadoras. "O Goldman é uma pessoa amarga e não vou comentar as declarações dele, que são desagregadoras e não têm relevância alguma. Goldman é um sujeito amargo e desrespeitoso", afirmou o secretário de Energia. Segundo ele, não foi possível chegar a um acordo porque o grupo de Matarazzo não contemplou os alckmistas na divisão de cargos, o que é usual. "Não foi possível chegar a uma convergência. O Andrea (Matarazzo) queria a primeira vice-presidência, a secretaria geral e a tesouraria do partido. O Andrea é uma liderança política importante, mas não ao ponto de ser presidente com toda essa hegemonia", disse. "Já o Milton tem uma liderança com capilaridade na militância", alfinetou Aníbal.
Rompimento
Andrea Matarazzo reafirmou que o acordo feito pelo grupo de secretários - que inclui, além de Aníbal, os titulares estaduais das pastas de Meio Ambiente, Bruno Covas, e de Planejamento, Julio Semeghini - "e em nome do governador" Alckmin para uma chapa de consenso foi rompido, o que o levou a retirar a candidatura. "Foi uma eleição com um candidato só. Retirei a candidatura com a fraude montada, porque enfrentar um candidato do partido seria perfeito, mas enfrentar três representantes do governo não tinha condições", argumentou.
Para o vereador tucano, o PSDB paulistano, a partir de agora, "estará à disposição das candidaturas de José Aníbal, Julio Semeghini e Bruno Covas e do deputado estadual por Botucatu Milton Flávio". E disse que se tivesse sido o escolhido para presidir o partido no município, sua gestão seria menos personalista e mais voltada aos interesses da própria legenda.
Aécio
Apesar da troca de farpas, Goldman, Aníbal e Matarazzo têm ao menos uma posição convergente: todos avaliam que a crise paulistana não irá contaminar o processo de união do PSDB nacional pedido pelo ex-presidente da República Fernando Henrique em torno da pré-candidatura do senador mineiro Aécio Neves.
"Não vamos olhar para o retrovisor. O partido quer iniciativa e não quer ficar calado", disse Aníbal. "É um embate puramente de ambição pessoal. Não há divisão política", emendou Goldman. "Essa eleição não tem expressão nenhuma no cenário nacional", concluiu Matarazzo. Alckmin foi procurado por meio de sua assessoria para comentar as declarações de Goldman e de Matarazzo, mas não se manifestou até o momento.