Uma comissão especial do governo investigou por dois meses a rotina da ex-assessora especial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Rosemary Noronha e chegou à conclusão de que há suspeitas de tráfico de influência e de enriquecimento ilícito. Segundo reportagem da revista Veja em sua edição deste fim de semana, Rosemary, que cuidava da agenda do ex-presidente até 2007 e que chefiou o gabinete da Presidência da República em São Paulo de 2009 a 2012, se aproveitava da intimidade que desfrutava com Lula “para se locupletar do poder”.
A investigação resultou num documento de 120 páginas, que detalham a rotina da ex-assessora, apontando desde o pedido de favores ao “PR”, como ela costumava se referir a Lula, para, segundo a reportagem, obter vantagens pessoais até uso de carros oficiais para compromissos pessoais e regalias como uma estadia na embaixada de Roma.