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Simantob e Carolina argumentam ainda que a ordem de prisão contra Osvaldin não invoca qualquer elemento concreto sobre o risco de o investigado esconder provas, constranger testemunhas ou obstruir de alguma forma a instrução.
Os advogados alertam sobre "a ilegalidade da decretação da prisão preventiva (de Osvaldin)", medida que, em sua avaliação, "atenta contra os princípios da individualização da pena e do devido processo legal".
A defesa assinala que Osvaldin "não ostenta alto poder econômico, pelo contrário, leva uma vida modesta na pacata cidade do interior e reside há quinze anos na mesma residência". Para os advogados "é sintomático o fato de o magistrado que mandou prender Osvaldin não apontar de onde concluiu que o investigado teria alto poder econômico".
Os defensores de Osvaldin rechaçam a versão de que o ex-assessor de Edson Aparecido colocaria em risco a garantia da ordem econômica porque, conforme decidiu o juiz no decreto de prisão, em liberdade, Osvaldin e outros suspeitos "continuariam, em tese, a levar vantagens econômicas frente a outras empresas não integrantes do suposto esquema criminoso".