São Paulo, 23 - O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, reagiu à iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado, que pede a desocupação de salas nos fóruns atualmente utilizadas por promotores. Elias Rosa divulgou comunicado a todos os promotores e procuradores do Ministério Público, por meio do qual avisa que cabe a ele, exclusivamente, qualquer decisão sobre eventuais solicitações para a desocupação de salas nos fóruns do Poder Judiciário.
No último dia 17, a presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo encaminhou ofício ao chefe do Ministério Público com solicitação para que determine a “desocupação de salas” atualmente utilizadas pelo Ministério Público em 38 edifícios do Poder Judiciário em todo o Estado, no prazo entre 40 e 90 dias.
Um dos argumentos de Sartori é a “necessidade da obtenção de salas para juízes que não as têm”. Segundo o desembargador, as salas de apoio “estarão preservadas” em poder do Ministério Público.
A medida causou desconforto e inquietação nas promotorias. Elias Rosa ressalta no comunicado a seus pares que é de sua competência, exclusivamente, a tramitação de “eventuais solicitações para a desocupação de espaços físicos administradores pelo Ministério Público no interior dos Fóruns”.