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Estado de Minas

Tucanos de Minas vão reeleger Marcus Pestana presidente do partido no estado

Partido tenta mostrar união e garantir palanque forte para Aécio em eventual disputa presidencial


postado em 24/04/2013 06:00 / atualizado em 24/04/2013 07:12

Marcus Pestana dá prioridade ao debate conceitual e programático(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Marcus Pestana dá prioridade ao debate conceitual e programático (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Para dar uma demonstração de que as quatro pré-candidaturas que se colocam no PSDB e base aliada de Antonio Anastasia para concorrer ao Palácio Tiradentes em 2014 não racharão o partido, os tucanos reconduzirão neste sábado o deputado federal Marcus Pestana à presidência do partido em Minas. A convenção estadual do PSDB, que antecede a nacional, em maio, tem o lema “Unidade por Minas e pelo Brasil”. A chapa única do novo diretório – com 104 membros, dos quais 35 mulheres –, elegerá para um novo mandato de dois anos Pestana na presidência, o deputado federal Domingos Sávio na vice e o deputado estadual Carlos Mosconi na secretaria-geral. O governador Antonio Anastasia e o senador Aécio Neves irão participar da mesa de encerramento, quando a militância tucana irá se pronunciar em defesa de candidatura própria ao governo de Minas.

No campo da base de sustentação ao governo Antonio Anastasia estão colocadas as pré-candidaturas tucanas ao governo de Minas de Marcus Pestana; do presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, e do secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nárcio Rodrigues, além de, no PP, o vice-governador Alberto Pinto Coelho, que também gostaria de ter a indicação da coalizão. Aécio e Antonio Anastasia, que conduzirão o processo de escolha interna, têm argumentado aos aliados que as definições em Minas serão influenciadas pelas articulações nacionais que o senador mineiro alinhava para respaldar a sua candidatura ao Palácio do Planalto. Aécio sabe que precisará atrair partidos aliados de sua base em Minas no plano nacional não só como demonstração de capacidade política de agregar as legendas, como também para aumentar o tempo de propaganda política gratuita na campanha. No PSDB nacional, o primeiro passo para a consolidação da candidatura de Aécio ao Palácio do Planalto será dado no mês que vem, quando ele deverá ser eleito presidente nacional da legenda.

Na nova gestão, Pestana tem por prioridade fazer o debate conceitual e programático dentro do partido em Minas, oferecendo contribuição para a campanha nacional do PSDB, que terá, como principal cartão de visitas, as ações do partido em Minas. O PSDB governa o estado há três mandatos, dois dos quais de Aécio Neves. O PSDB mineiro dará sequência à segunda série de seminários intitulado “Minas Pensa o Brasil”, previsto para 6 de maio. O primeiro foi aberto por Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra da legenda e ex-presidente da República. Os próximos convidados, o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB-BA) e o economista Luiz Paulo Vellozo, debaterão a energia e o petróleo.

O PSDB mineiro encerrará a sua convenção estadual deste sábado com depoimentos históricos de parlamentares que participaram das fundação da legenda, em 25 de junho 1988, a partir da dissidência no PMDB. Carlos Mosconi e Otávio Elíseo, que eram deputados federais à época, e Eduardo Azeredo, que era vice-prefeito de Pimenta da Veiga, em Belo Horizonte, lembrarão como partiu da bancada federal mineira o gesto de se desfiliar do PMDB, diante da grande insatisfação com o governo Sarney e a condução do partido nos debates constituintes.

No extinto MDB se abrigou a oposição ao regime autoritário militar, inaugurado com o golpe de 1964. Com a abertura lenta e gradual do regime, e a reforma partidária de 1979, que reestabeleceu o pluripartidarismo, o MDB se transformou no PMDB, levando com ele os principais líderes da oposição. De Minas, o novo partido arregimentou Pimenta da Veiga, Azeredo e Célio de Castro. Os paulistas vieram. Entre os fundadores do novo partido estavam Franco Montoro, José Serra, Mário Covas e Fernando Henrique Cardoso, além de Sérgio Motta, Magalhães Teixeira e Geraldo Alckmin.


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