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Os citados no processo negam que tenha havido compra de votos e afirmaram que a entrega do combustível era para uso exclusivo de cabos eleitorais. O juiz, no entanto, entendeu que os gastos não estavam devidamente declarados na prestação de contas dos candidatos. Em sua decisão, o juiz questionou o fato de não haver notas fiscais que comprovassem o abastecimento.
Além da cassação dos mandatos, o juiz declarou o prefeito, vice e os vereadores inelegíveis pelos próximos oito anos e aplicou multa de R$ 10,6 mil a cada um.
Por meio de nota, o prefeito e o vice, Euclides Balancin (PT), informaram que já recorreram ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). "Não houve fraude, uma vez que todos os proprietários de veículos que foram abastecidos tinham contrato de trabalho para a campanha eleitoral, bem como os seus veículos tinham contrato de comodato para o trabalho realizado", informou a nota. Os vereadores André Luís Miranda (PSDB), Guilherme Colombo (DEM) e Antônio Ângelo Caprio (PSD) também vão recorrer.
Após os recursos, caso seja mantida a decisão de que houve crime eleitoral, a Justiça pode determinar a realização de nova eleição. (colaborou Diego Ramos)