Leia Mais
PSDB acha que limitar poderes do STF é afronta à essência do Poder JudiciárioLíder do PT nega 'ataque ao STF' em decisão de comissão da CâmaraComissão da Câmara aprova medida que submete STF ao CongressoTemer critica comissão da Câmara por medida para Congresso rever decisões do STFPara o procurador-geral, a liminar de Gilmar Mendes não foi uma retaliação à proposta que interfere na atividade do Supremo. Ele acredita que a tomada de decisões que desagradam ao outro Poder são comuns em ambos os lados. “Já houve decisões que causaram certo estrépito do Supremo em relação a atividade parlamentar. Não é a primeira vez”.
Ele acredita que as divergências ficaram mais evidentes nos últimos anos devido ao papel proativo do STF em questões de grande repercussão nacional, como a reconhecimento da união de pessoas do mesmo sexo.
“Há a presença cada vez mais forte do Poder Judiciário, sem que isso signifique invasão das competências e atribuições do Legislativo, mas uma presença mais forte em algumas questões de importância fundamental”.
Roberto Gurgel disse que pretende conversar com o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), sobre a proposta que pretende impedir o Ministério Público de atuar em investigações criminais.
“O que é importante é que a proposta não seja aprovada. Se ela for aprovada, realmente, o Brasil fica, sem qualquer exagero, menor. E fica menor perante a sociedade brasileira”, disse.