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Providências
Diante da afirmação controversa, integrantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos – criada por ex-membros da CDHM que se recusaram a permanecer no grupo tendo Feliciano na presidência – marcaram um encontro com Henrique Eduardo Alves. Na reunião, eles relataram o comportamento do pastor e pediram providências. “O presidente da Câmara disse que vai fazer uma nova resolução sobre os limites que o Feliciano tem na comissão, porque ele não pode simplesmente impedir as pessoas de entrar porque acha que elas não são de bem”, contou Chico Alencar (PSOL-RJ).
De acordo com os deputados, Alves determinou também que os corredores das comissões não serão mais bloqueados, e os seguranças estão impedidos de fazer uma triagem de quem participará das sessões.
No encontro, o grupo ainda apresentou ao presidente da Casa um dossiê com denúncias sobre agressões que teriam sido feitas por policiais legislativos contra oito manifestantes. O documento, de 40 páginas, traz relatos das vítimas, depoimentos prestados ao Departamento de Polícia Legislativa e imagens dos dias de protestos. Em anexo, os parlamentares entregaram um requerimento para que seja apurado o “abuso da força da polícia da Câmara em desfavor de cidadãos brasileiros”.
Um ato contra a permanência de Feliciano na CDHM aconteceu ontem na praça Roosevelt, Região Central de São Paulo, com a presença do cartunista Laerte Coutinho e do deputado federal Jean Wyllys.