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Vereadores debatem fim dos próprios salários com autor da propostaVereadores reclamam da relação da PBH com a CâmaraVereadores de BH seguem em ritmo lento de trabalho na Câmara Vereadores aliados de Marcio Lacerda promovem bate-boca na Câmara MunicipalJustiça cassa três vereadores de São João Evangelista, em MinasVelha guarda pressiona comissão de novatos na Câmara de BHVereador de Ribeirão das Neves passa o dia na Câmara e a noite na cadeiaO presidente da comissão, vereador Marcelo Álvaro Antônio (PRP), não soube dizer por que a reunião realizada na quinta-feira não teve presença suficiente. Além dele, somente o colega Marcelo Aro (PHS) compareceu. "Talvez você não tenha visto um tanto de projetos perdendo prazo assim de uma vez antes porque estamos com um ritmo acelerado, analisando 30 textos semanais", explicou Marcelo Álvaro. O presidente disse que tentou, sem sucesso, falar com o vereador coronel Piccinini (PSB) e com os suplentes da comissão para tentar garantir o quórum, já que Edson Moreira (PTN) prestava depoimento no julgamento do Caso Bruno e Juninho Los Hermanos (PRB) tinha lhe comunicado agenda externa – eram necessários três presentes, pois a comissão é formada por cinco vereadores.
Além do projeto dos hospitais, outros 24 projetos de vereadores, a maior parte de autoria de Joel Moreira (PTC), ficarão sem parecer de legalidade votado pela CLJ. Eles tratavam de assuntos diversos, como direito do consumidor, conselho de saúde, incentivos fiscais, saúde e educação. Segundo Marcelo Álvaro, os projetos seguem para a Presidência da Casa, que deve designar qualquer um dos 41 vereadores como relator. O que o escolhido opinar não será votado pela CLJ, mas pela próxima comissão de mérito. O presidente da CLJ não vê prejuízo. "A legalidade vai ser analisada da mesma forma por um outro vereador com sua assessoria jurídica", disse. Caso não sejam analisados pelas comissões em 60 dias, os projetos vão direto para o plenário, sem parecer.
Na Comissão de Meio Ambiente, foram sete projetos que ficaram sem parecer, tratando de assuntos como regularização de imóvel, licenciamento para eventos e Bolsa IPTU Verde. Segundo a presidente Elaine Matozinhos (PTB), que não compareceu à reunião em que os projetos perderam o prazo, isso não ocorre muito, mas os pareceres não teriam ficado prontos. "Vejo prejuízo porque acho que o parecer é importante, ele instrui a votação e a própria tramitação do projeto", disse. A vereadora afirmou que tinha avisado que estaria ausente, "apesar de ser uma das mais assíduas, até mesmo por presidir a comissão".