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Prefeituras de Minas são contempladas com investimentos de mais de R$ 3 bilhõesEleição em entidade que reúne prefeituras fortalece defesa do pacto federativoDívidas sufocam prefeituras de MinasEstudo mostra que 80% das prefeituras do país têm problemas nas contasPrefeitos cassados devem devolver R$ 2,7 milhões aos cofres públicosPT e PSDB articulam com foco na sucessão do governo de MinasSegundo Reginaldo Lopes, Anastasia busca retomar espaço por estar “muito distante” do governo Dilma. “É patrol, retroescavadeira, caminhão-caçamba, creches, ônibus escolares, postos de saúde, tudo que o governo federal faz há muito mais tempo. Só estamos divulgando mais agora, aprendemos a fazer isso com o PSDB”, disse. Pestana afirma que o estado está cumprindo seu papel no modelo de federação e lembra que o municipalismo é bandeira do senador Aécio Neves. “O papel do governo federal não é ficar dando trator e ambulância em um país de dimensão continental, é preciso fortalecer os municípios, mas enfim, cada um está cumprindo seu papel”, disse.
Maiorias
Segundo o presidente do PSDB, passada a convenção do partido, realizada no fim de semana, o trabalho será voltado para estruturar um movimento suprapartidário e garantir a participação da base na campanha de 2014. “A maioria esmagadora dos municípios é da nossa base aliada, fizemos mais de 80% dos prefeitos ligados a esse projeto liderado por Aécio e Anastasia, então acreditamos que em 2014 eles estarão conosco”, afirmou. Para Reginaldo Lopes, o PT tem a maioria das prefeituras em número de eleitorado. “Daqui até a eleição, o que o Palácio vai ver é cada vez mais um esvaziamento de sua base. Há uma insatisfação enorme, não foi à toa que fizeram a distribuição de recursos. Vamos trabalhar para convencer a ampla maioria a apoiar nosso projeto”, afirmou.
Para o presidente da Associação Mineira de Municípios, Ângelo Roncalli, os prefeitos são peça importante nas eleições de 2014 e, nessa condição, devem aproveitar o momento para pleitear de forma definitiva a revisão do pacto federativo. “Somos favoráveis ao controle externo, Lei de Responsabilidade Fiscal, boa gestão, mas queremos ter a condição de fazer e só teremos a partir momento em que aproximarmos os problemas dos recursos”, afirmou.