A presidente Dilma Rousseff vai deflagrar em setembro, pouco antes do período de um ano até as eleições, uma série de anúncios de concessões que integram a expectativa de R$ 500 bilhões em investimentos na infraestrutura ao longo de três décadas. Os destaques do esforço para lançar editais e fazer leilões deverão ser contemplados pela propaganda oficial como a terceira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre eles, estão as licitações de dois grandes aeroportos, de rodovias federais e do Trem de Alta Velocidade (TAV), carro-chefe dos PACs 1 e 2, que ainda não saiu do papel.
Leia Mais
Prefeituras de Minas são contempladas com investimentos de mais de R$ 3 bilhõesReforma ministerial não prejudicará obras do PAC, afirma ministra do PlanejamentoDilma diz que não está em campanha para 2014Minas tem dia com cenas de campanha em visita de DilmaPAC 2 contabiliza 1,8 mil quilômetros de rodovias concluídas, aponta balançoPAC 2 investiu 56,3% do previsto até 2014, diz governo Governo anuncia resultados do PAC 2Dilma entrega ônibus escolares em Campo GrandeApós conseguir avanços no seu relacionamento com o Tribunal de Contas da União (TCU), o governo deverá tentar vencer outras barreiras burocráticas para viabilizar seu plano de obras, a mais eficaz política para animar a economia.
O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, confirmou que recebeu a missão de promover o leilão dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG) em setembro. O governo anunciou, no fim de 2012, que os editais deverão ser publicados em agosto e estima investimentos de R$ 11,4 bilhões das futuras concessionárias. A exemplo do modelo adotado nas disputas pelos terminais de Brasília, Guarulhos (SP) e Campinas (SP), participarão consórcios formados por grupos privados com grandes operadores internacionais.