Jornal Estado de Minas

Guerra deixa comando nacional do PSDB e assume direção do partido em Pernambuco

Diário de Pernambuco
Deputado Sérgio Guerra pede empenho para tornar o PSDB mais competitivo em 2014 - Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
O deputado federal Sérgio Guerra assumiu nesse domingo a presidência estadual do PSDB, depois de cumprir dois mandatos no comando nacional do partido. A direção nacional ficará com senador e presidenciável da sigla, Aécio Neves. Em um discurso de poucas palavras, ele conclamou parlamentares e prefeitos tucanos à missão de colocar "um PSDB mais competitivo" nas eleições de 2014. “Para isso, a gente tem obrigação de administrar bem as cidades e cumprir bem o nosso papel nas bancadas federal e estadual”, alertou o líder tucano.
Ele ponderou, também, que o partido precisa chegar em 2014 competitivo de “maneira geral”, mas, principalmente, junto à opinião pública. “Vamos discutir propostas e vou ajudar nisso para que possamos disputar a eleição com a nossa cara, nossas ideias e nossos objetivos”, observou. Sérgio Guerra fez questão de destacar que o PSDB não é um partido radical, que não conteúdo nem disposição para fazer alianças. “Vamos procurar alianças que tenham a ver conosco e construir um resultado correto para o PSDB em Pernambuco”.

O novo líder estadual do partido lembrou ainda aos correligionários que o principal adversário do PDSB, o PT, na última disputa presidencial (2010), perdeu em várias estados e cidades brasileiras. “Isso quer dizer que o nosso principal concorrente perdeu a identidade com a opinião pública e nós temos que avançar nesse espaço, nesse ambiente, no qual o adversário perde consistência”, pontuou.

Sérgio Guerra alertou, no entanto, para o fato de que o PT ainda ter muita força e muito poder no país. “É de longe o partido mais conhecido, mais aprovado, está no poder, usa o poder. Mas é claro que dá espaço para que a gente tenha condições de crescer e consolidar o nosso conteúdo e a nossa forma”.

Para o tucano, a possibilidade de outros partidos, como o PSB e, provavelmente, a Rede (da ex-senadora Marina Silva), a terem candidatos a presidente da República deve ser “saudado como algo importante para democracia”. Disse, ainda, que, em 2014, o que vai prevalecer será o discurso e o conteúdo apresentando pelos partidos. “Então, vamos fazer direito como prefeitos, deputados estaduais e federais e vereadores para que as eleições do próximo ano sejam positiva para todos nós”.