Jornal Estado de Minas

Dilma não irá às comemorações de 1º de maio em São Paulo

Força Sindical prepara festa para este 1º de maio, que deverá contar com os pré-candidatos à Presidência da República, senador Aécio Neves e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos

Agência Estado
Brasília - A presidente Dilma Rousseff não irá à festa de 1º de maio, evento que a Força Sindical realiza em São Paulo, para comemorar o Dia do Trabalhador, segundo informou na manhã desta segunda-feira, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Com presença já confirmada do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no evento organizado pela Força Sindical, na zona norte da cidade, e com a possibilidade de contar com a participação, ainda, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que tem dado sinais de que pode concorrer ao Palácio do Planalto no ano que vem, a decisão de Dilma foi pelo afastamento.
"Temos muito o que comemorar em 1º de maio e é muito provável que a gente (Gilberto Carvalho e o ministro do Trabalho, Manoel Dias) esteja presente com orgulho de ser um governo que recebe trabalhadores, que dialoga com trabalhadores, que atende as reivindicações que são possíveis e faz um esforço enorme para continuar mantendo o nível de emprego que temos no País", afirmou Gilberto.

Além do palanque que a Força Sindical dará a oponentes de Dilma, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) já avisou que vai usar a festa - evento que acontece no centro de São Paulo - para pressionar a presidente em relação a agenda sindical. O movimento reclama da ausência de resposta aos trabalhadores sobre uma pauta com 11 itens, entregue ao governo em 6 de março. A ideia é que o calendário de paralisações já comece a ser discutido.

Carvalho minimizou os impasses e disse que, até amanhã, haverá uma definição sobre as reivindicações. "A presidenta recebeu as centrais, estamos olhando a pauta das centrais, mas ela não vai ao 1º de maio. Amanhã vamos ter uma definição sobre as posições do governo", destacou o ministro.