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A investigação descobriu que, na maioria das vezes, os servidores do Incra exigiam a concordância do sindicato e das lideranças dos assentamentos, que cobram para fornecer documentos e declarações de autorização. Segundo o MPF/MS, os processos eram formalizados na unidade do Incra em Corumbá, "para dar aparência de legalidade à ocupação do lote, por meio de documentos falsos que atestavam que pessoas sem perfil de beneficiário e que não estavam inscritas no Programa Nacional de Reforma Agrária, possuíam os requisitos para receber os lotes".