Jornal Estado de Minas

Lacerda apresenta plano de metas e afirma que queda na arrecadação dificulta reajustes

O prefeito de Belo Horizonte usou o último dia previsto na Lei Orgânica do Município para apresentar aos integrantes da Mesa Diretora da Câmara as prioridades da nova gestão

Marcelo Ernesto - Enviado especial a Curitiba
O Prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), foi nesta terça-feira à Câmara Municipal da capital para entregar a prestação de contas de 2012 e o relatório com o plano de metas da PBH para este ano. As informações sobre gastos e novos projetos foram apresentadas ao presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PSDB) e dos outros integrantes da Mesa Diretora da Casa. A reunião também teve a participação dos secretários municipais de Governo, Josué Valadão, de Serviços Urbanos, Daniel Nepomuceno, e de Relações Institucionais, Marcelo Abi-Saber. De acordo com Lacerda, em 2012 a arrecadação do município cresceu entre 12% e 13%, mas esse cenário positivo não deve se repetir este ano. “Tivemos no primeiro trimestre, comparado com o primeiro trimestre do ano passado, entre 6% e 7% ”, afirmou. 
Para 2013, segundo o socialista, o cenário ainda é de incertezas sobre a arrecadação da administração municipal. O prefeito afirmou que o momento não é ideal para negociação de reajuste salarial de servidores. “Daí a nossa dificuldade em falar em aumentos reais para o funcionalismo, já que precisamos de cautela com as finanças. A economia está patinando um pouco e não sabemos como vai se comportar a arrecadação no restante do ano”, analisou. Na prestação de contas, o Executivo relata os investimentos feitos em educação, saúde e infraestrutura, como os trabalhos de sondagem para as obras do metrô na cidade.

Ainda segundo Lacerda, uma equipe de técnicos está à disposição dos vereadores para esclarecer qualquer dúvida que os parlamentares tiverem sobre o plano de metas. De acordo com a Lei Orgânica do município, o prefeito tem até 120 dias, a contar da sua posse, para dar publicidade às prioridades e ações estratégicas do seu governo.


Com informações de Bertha Maakaroun