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Revista coloca Dilma em lista dos 500 mais poderososDilma cancela reunião sobre regulamentação de direitos de trabalhadores domésticosRegulamentação dos direitos das domésticas está nas mãos de Dilma, diz GaribaldiPaulinho afirmou que as desonerações das folhas de pagamento deveriam ser rediscutidas a cada três meses, compromisso que não teria sido cumprido pela presidente, e mencionou ainda a luta pelo fim do fator previdenciário. "(A presidente) não quer nem ouvir falar de fator previdenciário e dá R$ 18 bilhões para o empresariado (em desonerações)", disse. De acordo com ele, a ausência da presidente na festa "passa uma mensagem de falta de compromisso com os trabalhadores".
O senador mineiro Aécio Neves, cotado como possível adversário de Dilma pelo PSDB nas eleições de 2014, confirmou presença na festa da Força. A participação do tucano no evento, segundo Paulinho, não indica apoio do PDT a uma eventual candidatura de Aécio. "Convidamos todas as autoridades, o ex-presidente Lula, Eduardo Campos, Marina", afirmou. "Aqueles que acham que devem vir, vêm."
Paulinho voltou a falar sobre sua proposta de gatilho salarial, segundo a qual os salários seriam reajustados a cada alta de 3% na inflação. "A responsabilidade sobre a inflação é do governo e não dos trabalhadores", afirmou. "Sei que tem críticas (à proposta), até porque muitos sindicalistas estão acomodados com o tempo que passamos de estabilidade e na hora que tem de enfrentar são poucos que têm coragem. Chegou a hora de ver quem tem coragem", disse o deputado, rebatendo críticas de outras centrais à ideia.
Ontem, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) se manifestou dizendo que o gatilho é um instrumento para ser usado apenas quando há descontrole da inflação. Para Paulinho, contudo, o País já vive um momento de inflação fora do controle.