O presidente da CUT, Vágner Freitas, também se manifestou contra a proposta de Paulinho. "Querer comparar a conjuntura que o Brasil está vivendo hoje com a conjuntura que vivia há 10 ou 15 anos, quando até a CUT propôs coisa parecida, é uma questão eleitoral, não sindical", disse. Segundo Freitas, chegam a ser preocupantes "determinadas propostas" que possam gerar clima inflacionário. "Existe, no Brasil, uma corrente conservadora que claramente quer gerar um clima inflacionário para discutir que o governo perdeu o controle da inflação e usar isso na campanha do ano que vem".
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Para Carvalho, governo não evita debate com trabalhadorAécio pede governo que não converse só com empresariado"A presidente Dilma está zelando como uma leoa em defesa dos trabalhadores. Ela não vai permitir que a inflação corroa o salário dos trabalhadores. Ela tem tomado medidas diárias para que seja mantido o ganho dos trabalhadores ”, disse Carvalho. Enquanto discursava, algumas pessoas que estavam mais próximas ao palco se manifestaram contra o discurso.
O ato político promovido pela CUT começou por volta das 17h e durou cerca de uma hora. Além de Gilberto Carvalho, discursaram também o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o ministro do Trabalho e o presidente da CUT, Vagner Freitas.