A presidente Dilma Rousseff aproveitou o discurso em comemoração ao Dia do Trabalhador, feito em rede de rádio e TV, para dizer que a luta contra a inflação "é constante, imutável, permanente". E que, a partir de agora, vai privilegiar como nunca a educação, "o instrumento que mais amplia o emprego e o salário." A inflação virou ativo nos discursos de oposição.
No discurso, Dilma chegou a sugerir que os brasileiros façam pressão sobre os governos, as empresas, as igrejas e os sindicatos para que trabalhem mais para a educação. E que "incentivem o seu deputado e o seu senador" para que eles votem a favor do projeto que destina à educação toda a verba proveniente do petróleo.
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Gilberto Carvalho: trabalhador brasileiro tem muito a comemorar neste 1º de MaioAécio pede governo que não converse só com empresariadoEnaltecendo os dez anos de governo do PT, Dilma disse que nesse período foram criados 19,3 milhões de empregos com carteira assinada, e o salário mínimo cresceu mais de 70% em termos reais. "Somente nos dois anos do meu governo foram criados 3,9 milhões de novos empregos." Ela disse ainda que o Fundo Monetário Internacional (FMI) pôs o Brasil numa situação privilegiada no mundo, ao anunciar que foi o País que mais reduziu o desemprego entre 2008 e 2012, em cerca de 30%.
A presidente disse ainda que os direitos trabalhistas estão avançando e as dívidas sociais histórias estão sendo resgatadas. Como exemplo, citou a recente aprovação da emenda constitucional que estende os direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) aos trabalhadores domésticos.