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Campos diz que todos sabem que é preciso fazer maisCid Gomes diz que apoiadores da candidatura de Eduardo Campos "não são sinceros"PMDB de Pernambuco discute apoio à candidatura de Eduardo CamposEleição ao governo de Pernambuco em 2014 "ameaça" alianças de Eduardo Campos"Não podemos retroagir", diz Eduardo Campos sobre a inflaçãoInflação domina palanque de críticas a presidente DilmaO evento de ontem também é um contraponto do socialista ao discurso dos últimos meses, direcionado aos empresários e à classe média, que aborda a crise econômica, o pacto federativo e a distribuição dos royalties. Ontem, Eduardo quis mostrar que continua transitando bem nos movimentos sociais de esquerda, tradicionais aliados do PT.
A agenda começou cedo, às 9h20, com uma visita ao programa Terra Irrigada, criada no Assentamento Normandia, em Caruaru, no agreste de Pernambuco. O governador andou por um pedaço de terra recentemente arada, ao lado do coordenador estadual do MST, Jaime Amorim, fez anúncios de cisternas e desapropriações de engenhos. O secretário estadual de Agricultura, Ranilson Ramos, reforçou que Pernambuco tinha quintuplicado os recursos para a área, passando de R$ 140 milhões em 2006 para R$ 700 milhões este ano.
Em visita à Fazenda Normandia, como parte das comemorações de 20 anos do assentamento de 40 famílias na região, Campos fez duras críticas à política agrária de tucanos e petistas. “As cidades brasileiras e nordestinas cresceram só Deus sabe como”, disse. “Fazer a reforma agrária não é só uma tarefa do movimento social, é uma tarefa de governos em todos os níveis. Não é apenas dar acesso à terra, é preciso ter políticas que estruturem essa terra”, completou.