Leia Mais
Haddad não descarta volta de Lula à PresidênciaDepois de Lula, Legislativo mineiro faz agrado a FHCLula encomenda pesquisa para avaliar candidatura de Padilha ao governo de SPPT Se divide em 'eleitoreiro' e o da base, afirma LulaDefesa de Jefferson pede investigação de Lula no mensalãoLula diz que não há crise entre PoderesSegundo o ex-presidente, o momento é propício para a eleição de um petista no Estado, pela "fadiga de material". "Os tucanos não têm mais o que apresentar, não têm mais novidade. Se a gente souber escolher o candidato correto, trabalhar corretamente os anseios da população de São Paulo, nós temos uma chance extraordinária de eleger", reiterou Lula, que falou ainda que o PT está cada vez mais forte.
O ex-presidente falou da necessidade de formar uma "bela aliança política" para que o PT não saia sozinho. Indagado se o partido estenderia a aliança com o PMDB para a esfera estadual, Lula confirmou: "Haverá (articulação para o PMDB se unir ao PT no Estado). O PMDB é um partido extremamente importante nessa aliança". O PMDB, por sua vez, já tem potencial candidato para a disputa de 2014: o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Sobre o assunto, Lula afirmou que "nessa altura do campeonato, todo mundo tem candidato e ninguém tem candidato".
O ex-presidente afirmou ainda que o PT deve contar com o apoio do PSD, de Gilberto Kassab, na aliança para o governo paulista, e que o partido ainda tem de conversar com o PTB e com o PRB, de Celso Russomanno. "O quadro pode ser montado de forma a ser favorável ao PT."
Lula respondeu, por fim, que não vê crise entre os poderes Legislativo e Judiciário, fruto dos embates recentes entre Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF). "Eu sinceramente fico vendo as notícias. Não sei onde está a crise. Se o Congresso cumprir sua função e o STF cumprir sua função, nós ficaremos em paz. O importante é cada macaco no seu galho."