Prestes a completar um ano de existência, a Comissão Nacional da Verdade prepara-se para divulgar um balanço das atividades sob duras críticas de entidades da sociedade civil, que cobram mais transparência do órgão em suas investigações. A divulgação do relatório parcial, programada para o dia 13, vai ao encontro de uma demanda de entidades da sociedade civil ligadas a famílias de vítimas da ditadura militar. Mas as cobranças ainda são intensas.
Já Pedro Pomar, membro do Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça, defende a realização de audiências públicas e que o órgão se posicione pela revisão da Lei da Anistia: “Quem torturou e executou deve ser punido, como qualquer cidadão”.