A disputa pela “indicação” e sucessão do governo de Pernambuco pode atrapalhar as alianças para os planos presidenciáveis de Eduardo Campos (PSB) em 2014. No estado, alguns grupos já demonstram que podem lançar candidaturas alternativas dentro da base governista.
“O governador de Pernambuco enfrenta problema semelhante ao de Aécio Neves (PSDB): a sucessão para o governo de Pernambuco ameaça desagregar a extensa aliança que lhe dá sustentação e com a qual espera contar, ao menos em parte, em seu projeto presidencial”, destaca.
“Há pelo menos três candidatos a governador na base: o vice-governador, João Lyra (PDT), o senador Armando Monteiro (PTB) e o ministro da Integração, Fernando Bezerra (PSB). Para tentar evitar a diáspora, a decisão será só em outubro.”
A colunista, porém, acredita que Lyra poderá ser candidato ao governo do estado pelo PDT. Pois, seu partido atual poderia apoiar o projeto nacional de Campos em 2014. “Como a maior aposta é que Campos lance Lyra para, se possível, ter o PDT em sua chapa nacional, os demais têm sido alvo de sondagens. Além do assédio do PT a Bezerra, o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), tem feito a corte a Monteiro”.