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Começa julgamento dos acusados de matar PC Farias e a namoradaDepois de 17 anos, começa julgamento de acusados de morte de PC Farias e da namoradaJúri ouve segunda testemunha de acusação do Caso PC FariasSuzana tentou se afogar, diz garçom da casa de PCComeça julgamento de envolvidos na morte de PC Farias“Minha família saiu de Alagoas como se fôssemos os assassinos”, disse Ana Luíza Marcolino, em entrevista a uma emissora de TV local. Para a jornalista, a irmã seria incapaz de matar alguém e se suicidar. “O que se sente nessa história é que há uma força muito grande - que eu não sei de onde vem, mas eu sei que é do mal - para que nada seja esclarecido”, defende ela. “Mas na Justiça alagoana tem gente séria e sabe que não foi por aí”, completou.
Ana Luíza Marcolino disse ainda que teme pela vida da família. “É lógico que tenho medo. Não sei com quem eu estou tratando, não sei quem fez essa devassa na minha família”, ressaltou. “Infelizmente, não posso acusar ninguém porque não sei quem foi (que matou o casal)”.
Collor
Paulo César Farias foi o tesoureiro de campanha do então candidato Fernando Collor à Presidência da República. Em novembro de 1993, PC Farias - que teve a prisão preventiva decretada por crime de sonegação fiscal -, foi preso na Tailândia, para onde fugira, e transferido para o Brasil. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a sete anos de prisão, o empresário acabaria cumprindo parte da pena no quartel do Corpo de Bombeiros de Maceió, até ganhar a liberdade condicional. O duplo assassinato ocorreria seis meses após o empresário sair da prisão.