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MPF denuncia coronel Ustra por ocultação de cadáver na ditadura militarDecisão sobre Ustra é conquista inédita, diz ComparatoJustiça rejeita denúncia contra coronel Ustra por sequestro durante a ditadura militar'Padrinho' de Ustra saberia destino de desaparecidos durante a ditaduraEx-comandante do DOI-Codi Ustra ganha habeas corpus para ficar caladoComissão da Verdade de Pernambuco pede afastamento de delegado de políciaComissão da Verdade de São Paulo começa a ouvir filhos de vítimas da ditadura“Tudo que ele tem a dizer já está nos livros que escreveu”, argumenta o advogado Paulo Esteves, que defende o militar. Se comparecer perante a comissão, Ustra tem o direito de não responder às perguntas que lhe fizerem.
O coronel não é o primeiro militar convocado. Há uma forte expectativa em torno de seu depoimento, porém, porque o DOI-Codi de São Paulo foi um dos principais órgãos da repressão na ditadura. Seu nome é citado em centenas de depoimentos em casos que envolvem denúncias de tortura, morte e desaparecimento forçado de opositores. Ele tem negado sistematicamente todas as acusações.
Em outubro do ano passado, o juiz Hélio Egydio de Matos Nogueira, da 9.ª Vara Criminal da Justiça Federal, em São Paulo, acatou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o coronel pelo crime de sequestro qualificado do desaparecido político Edgard de Aquino Duarte, em 1971.