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Irmão de PC Farias nega envolvimento no assassinato do tesoureiro de CollorJúri ouve segunda testemunha de acusação do Caso PC FariasComeça julgamento de envolvidos na morte de PC FariasLegista diz que namorada de PC Farias foi assassinadaPerito nega tese de crime passional no caso PC FariasMorte de PC Farias foi crime passional, reitera legistaSete testemunhas já foram ouvidas no julgamento dos quatro policiais acusados de envolvimento na morte do casal. Ao todo, 20 pessoas devem depor e a expectativa é de que a sentença seja anunciada na quinta-feira, 9.
Pela manhã, o irmão de PC Farias, o ex-deputado Augusto Farias falou aos jurados e negou ter envolvimento com o crime. Para a família de Suzana Marcolino, Augusto Farias seria o mandante do assassinato do irmão. O ex-deputado chegou a ser indiciado, mas o inquérito foi arquivado em 2002 por falta de provas.
O crime
PC Farias e Suzana Marcolino foram encontrados mortos a tiros no dia 23 de junho de 1996, na casa de praia do empresário, em Guaxuma, no litoral norte de Alagoas. A tese sustentada pela defesa é a mesma da polícia alagoana, de que Suzana matou PC Farias e depois cometeu suicídio.
Já o Ministério Público acredita em duplo homicídio e acusa os quatro réus de coautoria do crime e omissão, já que faziam a segurança do local onde o casal morreu. Para a promotoria, a morte de PC Farias foi "queima de arquivo". O empresário foi tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor (PTB), era réu em processos por crimes financeiros e foi o centro das denúncias de corrupção que resultaram no impeachment de Collor.