Apesar do desconforto instalado com a nomeação do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif, para a Secretaria de Micro e Pequena Empresa da presidente Dilma Rousseff, o PSDB não pensa em abrir mão da aliança com o PSD nos estados. Escolhido para selar o apoio do partido do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ao governo petista, Afif acumulará as duas funções.
Pensando em 2014, parlamentares tucanos negam ciúmes do PSD
Caciques do PSDB paulista assumem desconforto, mas evitam ataques ao convite para Afif virar ministro
Apesar do desconforto instalado com a nomeação do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif, para a Secretaria de Micro e Pequena Empresa da presidente Dilma Rousseff, o PSDB não pensa em abrir mão da aliança com o PSD nos estados. Escolhido para selar o apoio do partido do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ao governo petista, Afif acumulará as duas funções.
Parlamentares tucanos tentam colocar panos quentes na polêmica e minimizam os prejuízos que o acúmulo de funções poderia causar à administração do estado de São Paulo. “Vice-governador, enquanto vice-governador, não tem função nenhuma. Eu já fui vice-governador: é uma ilusão de poder”, afirmou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Na mesma linha, como em um discurso ensaiado, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que o cargo é uma “expectativa de poder”. Segundo Nunes, na ausência de Alckmin, o presidente da Assembléia Legislativa, Samuel Moreira, é tucano e pode assumir o cargo.