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Estado de Minas

Pensando em 2014, parlamentares tucanos negam ciúmes do PSD

Caciques do PSDB paulista assumem desconforto, mas evitam ataques ao convite para Afif virar ministro


postado em 08/05/2013 09:54 / atualizado em 08/05/2013 09:55

Afif Domingos(foto: Sérgio Neves/ Agência Estado)
Afif Domingos (foto: Sérgio Neves/ Agência Estado)

Apesar do desconforto instalado com a nomeação do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif, para a Secretaria de Micro e Pequena Empresa da presidente Dilma Rousseff, o PSDB não pensa em abrir mão da aliança com o PSD nos estados. Escolhido para selar o apoio do partido do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ao governo petista, Afif acumulará as duas funções.

Parlamentares tucanos tentam colocar panos quentes na polêmica e minimizam os prejuízos que o acúmulo de funções poderia causar à administração do estado de São Paulo. “Vice-governador, enquanto vice-governador, não tem função nenhuma. Eu já fui vice-governador: é uma ilusão de poder”, afirmou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Na mesma linha, como em um discurso ensaiado, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que o cargo é uma “expectativa de poder”. Segundo Nunes, na ausência de Alckmin, o presidente da Assembléia Legislativa, Samuel Moreira, é tucano e pode assumir o cargo.


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