Apesar do desconforto instalado com a nomeação do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif, para a Secretaria de Micro e Pequena Empresa da presidente Dilma Rousseff, o PSDB não pensa em abrir mão da aliança com o PSD nos estados. Escolhido para selar o apoio do partido do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ao governo petista, Afif acumulará as duas funções.
Parlamentares tucanos tentam colocar panos quentes na polêmica e minimizam os prejuízos que o acúmulo de funções poderia causar à administração do estado de São Paulo. “Vice-governador, enquanto vice-governador, não tem função nenhuma. Eu já fui vice-governador: é uma ilusão de poder”, afirmou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Na mesma linha, como em um discurso ensaiado, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que o cargo é uma “expectativa de poder”. Segundo Nunes, na ausência de Alckmin, o presidente da Assembléia Legislativa, Samuel Moreira, é tucano e pode assumir o cargo.