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Sessão tumultuada inviabiliza a votação da MP dos PortosLíder do PSB diz não haver acordo para votar hoje MP dos PortosEmpenho de Dilma na aprovação da MP dos portos tem sido insuficienteRenan diz que vai "fazer o possível" para aprovar MP dos PortosCâmara dos Deputados marca votação da MP dos Portos para segunda-feira“Quero dizer aos senhores que meu apelo é no sentido de que o Congresso Nacional faça um esforço, no tempo que resta, que é até quinta-feira, para aprovar essa que é uma medida estratégica”, disse Dilma, durante cerimônia de posse do ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.
A presidenta destacou que a MP viabilizar a entrada de capital privado na expansão da infraestrutura portuária. “Nós não podemos desenvolver o nosso país se não tivermos uma estrutura dos portos aberta ao setor privado. Em qualquer mudança eu sei que há interesses consolidados e diante deles o novo às vezes aterroriza excessivamente”.
Marcada para essa quarta-feira (8), a votação da MP dos Portos foi inviabilizada durante a sessão em função das discordâncias em relação ao texto da MP. Uma emenda aglutinativa apresentada pelo líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), e as acusações do líder do PR, deputado Anthony Garotinho (RJ), de que tinha havido negociatas em torno da MP, tumultuaram a sessão, encerrada logo depois pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Dilma ressaltou que as discordâncias fazem parte do regime democrático, mas disse que o esforço para aumentar a competitividade e diminuir os custos é fundamental para a sociedade. “Vivemos em uma democracia. Não é que não seja possível a divergência. Mas o que não podemos ter é o silencio, é não discutir, é não debater. Acredito, portanto, que esse esforço é devido ao país, no sentido de resolver os problemas estratégicos”.
Ontem, ao deixar o plenário, o presidente da Câmara declarou que conversaria com os líderes partidários para verificar a possibilidade de colocar a MP em votação na próxima terça-feira (14). “Vamos discutir com os líderes. A votação depende dos líderes”.