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Perito nega tese de crime passional no caso PC FariasMorte de PC Farias foi crime passional, reitera legistaNamorada de PC Farias comprou arma, diz testemunhaO médico-legista disse ainda que a distância entre o revólver e o corpo - de três centímetros - leva à hipótese de homicídio. "O suicida quer morrer, mas não quer sofrer. Então ele encosta a arma no corpo, para ter certeza de que não vai sofrer", disse.
O legista questionou também o fato de a arma usada no crime não ter impressões digitais. Em testes balísticos feitos por ele com 20 pessoas indicaram que todas deixaram suas impressões na arma. "O revólver utilizado no crime não tinha nem mancha de sangue nem impressões digitais, numa clara evidência que alguém limpou a arma", ressaltou. "Isso leva a hipótese de que Suzana Marcolino foi assassinada."
Em depoimento anterior, o perito Domingos Tochetto também questionou o resultado da perícia. Na época do crime, ambos foram convidados pela Justiça alagoana para fazer uma revisão das provas técnicas feitas pela perícia do Estado.