Em relação à posição da Comissão de Ética da Presidência da República que pode questioná-lo sobre a dupla função, Afif disse que é melhor esperar a manifestação do colegiado. E insistiu: "A legislação não tem nada que me impeça de assumir o cargo."
Ele classificou a decisão do PSOL de questioná-lo judicialmente em relação à dupla função de "ação para luzes". "É uma ação de quem não está satisfeito", disse, destacando que não se sente eticamente impedido de assumir o ministério porque a outra função que exerce, reforçou, é um cargo para o qual foi eleito.
Sobre o seu partido, o PSD, apoiar o governo no Congresso e Dilma à reeleição, Afif respondeu: "O PSD não virou governo. O PSD tem uma grande tendência de apoiar a reeleição da presidente Dilma, sem que isso signifique troca de cargos. Todo mundo sabe das posições do partido."
Afif ainda comentou que a demora para assumir o cargo, já que o ministério foi criado em 28 de março, ocorreu porque houve "um processo longo de conversação".