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Julgamento dos acusados de matar PC Farias deve acabar hojeLegista diz que namorada de PC Farias foi assassinadaMorte de PC Farias foi crime passional, reitera legistaPromotor quer anulação do julgamento do caso PCInvestigação da morte de PC foi direcionada, afirma promotorVisivelmente nervoso, o militar, porém, entrou em contradição ao ser interrogado pelo juiz Maurício Brêda. Adeildo confessou que pegou os documentos de Suzana Marcolino no banheiro do quarto da casa onde ela e o empresário foram encontrados mortos. Ele disse que apanhou os documentos após a perícia examinar o local. Segundo ele, os documentos seriam guardados, mas estavam rasgados dentro de um envelope. O ex-segurança de PC afirmou ainda que para ter acesso ao quarto precisou pular a janela, que foi arrombada pelo colega Reinaldo Correia.
A contradição, como mostrou o juiz, é que a porta do quarto já estava aberta depois que a perícia foi feita, o que sugere que o acusado teria resgatado os papéis antes da chegada dos investigadores. Os quatro acusados disseram que não tiveram responsabilidade na morte do casal. Eles alegam também que não ouviram os tiros que mataram Suzana e PC naquela madrugada. O Ministério Público Estadual acusa os policiais militares de omissão na morte do casal.