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Nunca fui assassino, diz Ustra à Comissão da Verdade'Padrinho' de Ustra saberia destino de desaparecidos durante a ditaduraIntegrantes da Comissão da Verdade não souberam enfrentar Ustra, dizem militantesDilma pede acesso a arquivos de alemãesDilma pede à Alemanha ajuda na Comissão da VerdadeUstra diz que militares lutavam pela democracia e cita atuação de Dilma em "grupos terroristas"Antes do coronel Ustra, Natalini prestou depoimento a CNV e disse que “Ustra sempre foi muito presente nas sessões de tortura”. Estudante de medicina e integrante do centro acadêmico à época, Natalini narrou um episódio no qual o foi colocado por Ustra nu em cima de uma poça d'água com fios de choque atados ao corpo. “Ele chamou a tropa para que eu fizesse uma sessão de poesia. Durante horas ele ficou me batendo com uma vara. Outros vinham e me davam telefone (tapa com as mãos nos ouvidos) e muito eletrochoque”, disse Natalini que também compunha poesia de protesto contra a ditadura.
Em outra ocasião, Ustra já havia negado publicamente a sessão de tortura, tendo escrito, em setembro de 2012, uma carta aberta em que questiona as afirmações de Natalini.