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Endurecimento do regime militar pôs fim às investigações das denúncias de genocídio de índiosÍndios foram roubados por agentes do governo depois de massacre Atrocidades contra índios ficam sem punição no BrasilCardozo nega que a medida tem como objetivo enfraquecer a Funai, órgão submetido ao ministério e responsável atualmente pela realização dos processos de demarcação de terras indígenas. De acordo com ele, hoje o ministério restringe-se a dar um posicionamento, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), apenas sobre a questão legal da demarcação. O novo grupo de trabalho deverá fazer o exame técnico dos documentos enviados pela Funai.
"A ideia é aparelhar melhor o Ministério da Justiça para que nos possamos ter processo de demarcação mais seguros", disse, em Brasília. Cardozo não quis comentar os rumores sobre a saída do cargo da presidente da Funai, Marta Maria do Amaral Azevedo. Segundo o ministro da Justiça, Marta o informou na manhã desta sexta-feira que deverá pedir licença médica pelos próximos dias. Cardozo discordou que o ministério esteja em conflito com a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, no debate sobre questões indígenas. O ministro lembrou que a opinião de Gleisi deve ser considerada, uma vez que a Casa Civil também participa da avaliação do processo de demarcação das terras.