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Polícia Federal prende sobrinho e o secretário do governador do AcreÍndios foram roubados por agentes do governo depois de massacre Filho se emociona ao falar do trabalho de investigação feito pelo procurador sobre massacre indígenaDesembargadora que analisa caso de fraudes no Acre denuncia ameaçaCardozo afirmou, no entanto, que quando ligou para o governador não sabia da prisão de Tiago Paiva. Questionado sobre a reação de Tião Viana, o ministro disse que ele apoiou a ação. "O governador falou que a Polícia Federal tinha de cumprir a sua missão. E, na avaliação dele, se houvesse irregularidades, a PF tinha que cumprir o seu papel".
No decorrer das investigações, iniciadas em 2011, a PF analisou seis contratos de obras públicas e estima que R$ 4 milhões foram desviados. O valor total dos contratos é de R$ 40 milhões. A polícia confirmou as prisões do ex-secretário de Estado de Habitação e ex-superintendente da Caixa, Aurélio Cruz; do secretário Municipal de Desenvolvimento e Gestão Urbana de Rio Branco, Luiz Antônio Rocha, e do diretor executivo da Secretaria de Estado de Habitação.
O nome da operação é uma referência ao grupo das maiores economias do mundo. De acordo com as investigações, sete empresas se revezavam nas licitações e apenas simulavam a concorrência. "Com o cartel, elas praticamente dominavam todas as licitações do Estado na área da construção civil", afirmou o superintendente regional da Polícia Federal do Acre, Marcelo Sálvio Rezende Vieira.
A Polícia Federal disse ainda que as obras da Cidade do Povo, projeto orçado em R$ 1,1 bilhão e que prevê a construção de 10,5 mil moradias em Rio Branco, eram objeto de interesse do grupo. Outros servidores e empreiteiros também são investigados. Os nomes e o número exato de envolvidos não foram informados. A PF informou que todos devem responder pelos crimes de formação de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude à licitação e desvio de recursos públicos.
O sobrinho do governador, de acordo com a PF, estava envolvido no desvio fraudulento dos recursos do SUS. "Pessoas ligadas ao governo do Estado facilitaram a contratação de uma empresa que utilizaria recursos do Sistema Único de Saúde", disse o superintendente da PF.