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Auditoria aponta fraude em painel eletrônico da Câmara Municipal de BHCâmara de BH abre sindicância para apurar fraude em painel eletrônicoBurguês pede intervenção de MP em investigação de fraude em painel da Câmara de BH Fraude em ponto de vereador na Câmara de BH pode acabar em pizzaDiante da perícia feita por técnicos de informática da Câmara, Burguês anunciou na última sexta-feira a contratação de uma auditoria externa para, juntamente com o funcionários da Casa, explicitar se a fraude é fruto de uma ação humana ou, ainda, se ocorreu um problema técnico. “Precisamos dar uma resposta para isso”, disse Burguês.
Após a revelação da fraude no painel eletrônico, houve uma reação forte por parte dos demais vereadores da Casa ( total de 41), que questionou a segurança para votação por meio do painel eletrônico. Alguns chegaram a ameaçar até uma “greve” nas votações, até que o mistério seja solucionado.
Questão jurídica
Outra polêmica que o “Caso Pablito” levantou é sobre a obrigatoriedade ou não do pedido de autorização à Mesa Diretora, por parte dos parlamentares, em caso de viagem ao exterior. O regimento interno da Câmara não trata especificamente sobre o assunto. No entanto, que a Câmara Municipal deve seguir o que prevê a legislação interna da Câmara e do Senado. Ou seja, Pablito deveria ter pedido licença.
Conforme o vereador envolvido nesse imbróglio, o comunicado só ocorreu cinco dias depois de ele ter embarcado para os Estados Unidos. Pablito informou na terça-feira à noite, um dia depois de ter chegado ao Brasil, que havia enviado ofício à Mesa Diretora, informando que estava viajando no período e que o seu nome contava na lista de presença do painel eletrônico.