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Gurgel diz que projeto sobre partidos viola ConstituiçãoFim das barreiras para novos partidos pode ser definida pelo STF em breve, diz senadorMarina Silva apela a Barbosa contra projeto que inibe criação de novos partidosGilmar Mendes libera para julgamento no STF processo sobre novos partidosAGU recorre contra decisão que inibe novos partidosO projeto, proposto em 2012, foi aprovado na Câmara dos Deputados e tramitava no Senado. No dia 24, no entanto, uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes suspendeu o andamento do projeto, dizendo ter sido "casuisticamente forjado" para restringir direitos de grupos políticos minoritários e configurar "nítida situação de abuso legislativo".
Freire também afirma que a lei é casuística, uma vez que será aplicada pouco antes das eleições presidenciais de 2014, o que, supostamente, inibiria a formação de legendas de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, como o Movimento Democrático (fusão do PPS com o PMN), o Solidariedade (do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força) e a #rede, da ex-senadora Marina Silva (AC).
"A lei é inconstitucional e impede que vozes dissidentes apareçam na política", afirmou o deputado do PPS de São Paulo. "Além disso, vai contra uma decisão do STF do ano passado, que determinou a transferência de tempo de propaganda e Fundo Partidário para o então recém-criado PSD. Por que querem mudar as regras agora, na véspera da eleição?", questionou.
Edinho Araújo defende o projeto dizendo que, por ter sido proposto em 2012, não seria "casuístico". "Considero o projeto constitucional porque não impede a formação de partidos. Apenas regula a transferência de tempo de propaganda do Fundo Partidário, além de fortalecer a fidelidade partidária, já que determina que o parlamentar eleito não pode levar consigo o tempo de propaganda caso mude de partido", alegou.