Numa tentativa de isolar a candidatura de Gleide Andrade à Presidência do PT de Minas, o deputado federal Odair Cunha recebeu nessa segunda-feira o apoio formal de diversas correntes do partido e de parlamentares ligados ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. “Esse é um movimento muito mais amplo”, anunciou o deputado estadual Durval Ângelo, da Tribo. Deram apoio a Odair Cunha o deputado federal Miguel Corrêa Júnior, que será candidato à Presidência do PT municipal, o deputado estadual Ulysses Gomes, o vereador Adriano Ventura, a ex-vereadora Neusa Santos, além do deputado federal Nilmário Miranda, da Articulação. Em entrevista, Durval anunciou ainda o apoio do deputado federal Gabriel Guimarães, do Movimento PT.
Cinco eleições depois, desde que foi iniciado o Processo de Eleição Direta (PED) no PT, em 2001, pela primeira vez as duas fortes candidaturas à presidência da legenda – Gleide Andrade e Odair Cunha – têm raiz na Articulação, uma das principais tendências do partido. Apesar de os líderes que coordenam a tendência terem formalizado a candidatura de Gleide Andrade, muitos integrantes, como Nilmário e o ex-deputado estadual Carlos Gomes, sustentam Odair Cunha.
Nessa disputa interna do chamado PED, Fernando Pimentel apoia Odair Cunha, e Patrus Ananias, Gleide Andrade. Mas, insistindo no discurso da unidade, Odair Cunha salientou não haver hipótese de o PT sair rachado desse processo. “Não existe a reedição de um embate entre Patrus e Pimentel, até porque Patrus já declarou apoio à candidatura de Pimentel ao governo de Minas. E eu tenho grande respeito pela posição do Patrus e mantenho diálogo e muita admiração por sua trajetória”, afirmou Odair Cunha. “Buscamos consolidar essa unidade, com o conjunto de companheiros que indicam nossa candidatura”, afirmou, acrescentando que o PT, hoje, tem clareza da estratégia política que persegue para 2014. “Todo o PT de Minas está unido em torno da candidatura de Pimentel ao governo”, assinalou.
Alianças Ao ser questionado sobre a política de alianças do PT para o ano que vem, Odair Cunha considerou a necessidade de buscar os aliados no plano nacional – como o PMDB, o PCdoB, o PR – além de legendas como o PR, o PSD e o PDT que estão na base do governo federal, mas também na base do governo do estado. “Vamos nos esforçar para ter o PMDB. As pontes de diálogo estão mantidas e serão sempre preservadas. Vamos construir isso”, afirmou Odair, em referência ao fato de neste momento o PMDB já ter anunciado a disposição de ter candidatura própria ao governo de Minas. Expressão desta coalizão mais ampla voltada para as eleições de 2014 também se reflete, segundo Durval Ângelo, na Assembleia Legislativa. “Estamos dialogando com os partidos de oposição em Minas para reconstruirmos o bloco parlamentar”, afirmou. Evitando ainda se posicionar neste momento, o presidente municipal do PT, Roberto Carvalho, considerou: “Vamos ouvir o Odair e a Gleide. O PT tem chance de conquistar o Palácio Tiradentes. Seria insensatez qualquer movimento que não seja a busca da unidade. Defendemos uma chapa única”, disse Roberto Carvalho, um dos protagonistas da ruptura no ano passado do PT com o prefeito Marcio Lacerda (PSB).
Cinco eleições depois, desde que foi iniciado o Processo de Eleição Direta (PED) no PT, em 2001, pela primeira vez as duas fortes candidaturas à presidência da legenda – Gleide Andrade e Odair Cunha – têm raiz na Articulação, uma das principais tendências do partido. Apesar de os líderes que coordenam a tendência terem formalizado a candidatura de Gleide Andrade, muitos integrantes, como Nilmário e o ex-deputado estadual Carlos Gomes, sustentam Odair Cunha.
Nessa disputa interna do chamado PED, Fernando Pimentel apoia Odair Cunha, e Patrus Ananias, Gleide Andrade. Mas, insistindo no discurso da unidade, Odair Cunha salientou não haver hipótese de o PT sair rachado desse processo. “Não existe a reedição de um embate entre Patrus e Pimentel, até porque Patrus já declarou apoio à candidatura de Pimentel ao governo de Minas. E eu tenho grande respeito pela posição do Patrus e mantenho diálogo e muita admiração por sua trajetória”, afirmou Odair Cunha. “Buscamos consolidar essa unidade, com o conjunto de companheiros que indicam nossa candidatura”, afirmou, acrescentando que o PT, hoje, tem clareza da estratégia política que persegue para 2014. “Todo o PT de Minas está unido em torno da candidatura de Pimentel ao governo”, assinalou.
Alianças Ao ser questionado sobre a política de alianças do PT para o ano que vem, Odair Cunha considerou a necessidade de buscar os aliados no plano nacional – como o PMDB, o PCdoB, o PR – além de legendas como o PR, o PSD e o PDT que estão na base do governo federal, mas também na base do governo do estado. “Vamos nos esforçar para ter o PMDB. As pontes de diálogo estão mantidas e serão sempre preservadas. Vamos construir isso”, afirmou Odair, em referência ao fato de neste momento o PMDB já ter anunciado a disposição de ter candidatura própria ao governo de Minas. Expressão desta coalizão mais ampla voltada para as eleições de 2014 também se reflete, segundo Durval Ângelo, na Assembleia Legislativa. “Estamos dialogando com os partidos de oposição em Minas para reconstruirmos o bloco parlamentar”, afirmou. Evitando ainda se posicionar neste momento, o presidente municipal do PT, Roberto Carvalho, considerou: “Vamos ouvir o Odair e a Gleide. O PT tem chance de conquistar o Palácio Tiradentes. Seria insensatez qualquer movimento que não seja a busca da unidade. Defendemos uma chapa única”, disse Roberto Carvalho, um dos protagonistas da ruptura no ano passado do PT com o prefeito Marcio Lacerda (PSB).