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Réus do caso PC Farias reforçam tese de assassinatoJulgamento dos acusados de matar PC Farias deve acabar hojeLegista diz que namorada de PC Farias foi assassinadaPromotor diz que júri trocou informações no caso PC FariasSegundo Marcos Mousinho, o próprio júri considerou que Suzana Marcolino foi assassinada e não cometeu suicídio depois de matar Paulo César Farias, como defendeu o advogado dos quatro seguranças. "O Conselho de Sentença entendeu que os seguranças não cometeram o crime, mas não fizeram nada para impedi-lo", ressaltou o promotor.
Suzana Marcolino e Paulo César Farias foram encontrados mortos no dia 23 de junho de 1996, em circunstâncias que até hoje não ficaram claras. Na época do crime, peritos da polícia alagoana chegaram à conclusão de crime passional - Suzana teria matado PC Farias e depois cometido suicídio. Durante o julgamento, que durou cinco dias, Marcos Mousinho sustentou que as investigações dos peritos foram direcionadas para crime passional desde o primeiro momento em que os corpos foram encontrados, horas depois do crime.
Ele ressaltou que há a possibilidade de um novo julgamento, caso seu pedido seja acatado em todas as instâncias, já que há a possibilidade de o advogado José Fragoso Cavalcante, que defendeu os policiais militares, recorrer de uma decisão favorável ao pedido do MP. Nesse caso, o processo será remetido ao Supremo Tribunal Federal, ao qual compete a decisão final.