As provas de que há um “pianista” na Câmara Municipal de Belo Horizonte foram entregues nessa terça-feira ao Ministério Público de Minas Gerais. O presidente da Casa, Léo Burguês (PSDB), entregou ao procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani Bittencourt, o relatório de investigação feita pela procuradoria do Legislativo que comprova que um vereador marcou presença para Pablito (PSDB), enquanto o tucano estava em Miami. Bittencourt explicou que o relatório será encaminhado à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.
O ato de Burguês gerou um desconforto na Casa. Nos bastidores, vereadores dizem ser contrários a ação do MP antes do fim do relatório da corregedoria. “Queremos deixar claro que não há nenhum tipo de corporativismo na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Por isso solicitamos a intervenção do Ministério Público, como órgão de controle externo”, justificou Léo Burguês. “Fui eu quem pedi para o presidente levar o caso ao Ministério Público, eu quero saber quem foi o responsável”, disse ontem Pablito.
Orçamento
Relatório apresentado nessa terça-feira pela Prefeitura de Belo Horizonte durante audiência pública na Câmara Municipal mostra que nos quatro anos do primeiro mandato do prefeito Marcio Lacerda (PSB) foram aprovadas 316 obras do Orçamento Participativo. No entanto, dessas, apenas 19 foram entregues aos belo-horizontinos. A pedido dos vereadores da oposição, secretários municipais foram nessa terça-feira à Câmara para explicar o projeto de lei que autoriza o Executivo a contratar um empréstimo no valor de R$ 914 milhões. O secretário municipal adjunto de Orçamento, Thiago Grego, explicou que, do total, R$ 512 milhões vão para o Plano de Obras 2014/2017 – para obras de infraestrutura – e R$ 392 milhões serão aplicadas em obras do Orçamento Participativo. Segundo relatório apresentado pelo Executivo, 378 obras do OP estão pendentes, “a serem concluídas”. A sessão plenária dessa terça-feira durou apenas seis minutos.
O ato de Burguês gerou um desconforto na Casa. Nos bastidores, vereadores dizem ser contrários a ação do MP antes do fim do relatório da corregedoria. “Queremos deixar claro que não há nenhum tipo de corporativismo na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Por isso solicitamos a intervenção do Ministério Público, como órgão de controle externo”, justificou Léo Burguês. “Fui eu quem pedi para o presidente levar o caso ao Ministério Público, eu quero saber quem foi o responsável”, disse ontem Pablito.
Orçamento
Relatório apresentado nessa terça-feira pela Prefeitura de Belo Horizonte durante audiência pública na Câmara Municipal mostra que nos quatro anos do primeiro mandato do prefeito Marcio Lacerda (PSB) foram aprovadas 316 obras do Orçamento Participativo. No entanto, dessas, apenas 19 foram entregues aos belo-horizontinos. A pedido dos vereadores da oposição, secretários municipais foram nessa terça-feira à Câmara para explicar o projeto de lei que autoriza o Executivo a contratar um empréstimo no valor de R$ 914 milhões. O secretário municipal adjunto de Orçamento, Thiago Grego, explicou que, do total, R$ 512 milhões vão para o Plano de Obras 2014/2017 – para obras de infraestrutura – e R$ 392 milhões serão aplicadas em obras do Orçamento Participativo. Segundo relatório apresentado pelo Executivo, 378 obras do OP estão pendentes, “a serem concluídas”. A sessão plenária dessa terça-feira durou apenas seis minutos.