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Marina Silva defende deputado pastor Marco FelicianoMarina evita identificação com Campos e critica DilmaMarina ameaça ir ao STF para garantir partidoMarina Silva alia discurso progressista e avaliações pessoais conservadorasEm show de apoio à Rede, Marina evita falar de FelicianoMarina Silva reclama de 'manchetes sensacionalistas'Marina diz que pode ir à Justiça contra lei dos partidosMarina já havia defendido sua posição na noite de terça-feira, 14, quando falou a estudantes da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Ela mostrou seu desagrado com a condução do debate em torno da legalização do aborto e homossexualismo e afirmou que Feliciano estava "sendo hostilizado mais por ser evangélico do que por suas declarações equivocadas".
A ex-ministra defendeu que não se deve misturar religião e política. Lembrou que o estado laico é uma conquista e que as pessoas devem ser respeitadas independentemente da sua crença.
Governo Dilma
Questionada sobre o governo Dilma, a ex-ministra avaliou que "até agora é o governo do retrocesso na agenda ambiental, sem uma marca". "É no governo da presidente Dilma que se retirou as competências do Ibama para fiscalizar desmatamento, é no governo da presidente Dilma que se aprovou uma lei para anistiar quem desmatou ilegalmente 40 milhões de hectares, é no governo dela que se mudou o Código Florestal, é no governo dela que se deu poderes a ela para diminuir as unidades de conservação já criadas pelos outros governos", afirmou.
Marina observou que a presidente Dilma ainda tem tempo para fazer sua própria marca e torce para que ela faça um bom governo. "Fernando Henrique Cardoso foi a pessoa que ajudou a estabilizar a economia, o Lula na redistribuição de renda e justiça social, mas a presidente Dilma ainda não tem uma marca."
Em cruzada pela viabilidade da criação do partido Rede Sustentabilidade, Marina chegou ao Recife na terça, 14, quando teve encontro com o governador Eduardo Campos (PSB), que assinou a petição pela criação do partido. Hoje, quarta, foi a vez do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, engrossar o número de assinaturas pró-Rede.