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Estado de Minas

Renan Calheiros faz apelo para que senadores votem MP 'sem desperdiçar as horas'

Presidente do Senado reclamou da atitude dos parlamentares, principalmente da oposição, que se revezam na tentativa de atrasar a votação


postado em 16/05/2013 16:32 / atualizado em 16/05/2013 17:04

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), fez apelo para que votação fosse agilizada(foto: Jane de Araújo/Agência Senado)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), fez apelo para que votação fosse agilizada (foto: Jane de Araújo/Agência Senado)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), fez um apelo aos senadores para que agilizassem a análise da Medida Provisória dos Portos na Casa. “Lamento que essas horas estejam sendo desperdiçadas com obstrução, mesmo sendo legítima a manobra. A Casa poderia estar aproveitando o momento para analisar a pauta, que seja aprovando ou modificando, mas não estamos fazendo”, reclamou. Calheiros ainda rebateu criticas de que estaria burlando o regimento interno. “Queria só lembrar que nós estamos fielmente cumprindo a Constituição e o regimento interno do Senado”, salientou.

Desde que a sessão teve início, os parlamentares tem se revezado no microfone do plenário para fazer críticas, principalmente ao curto tempo que o Senado tem para apreciar o texto, aprovado na manhã desta quinta-feira pela Câmara dos Deputados, mas que se não for aprovado até as 23h59 de hoje, perde a validade. Além disso, para que isso aconteça, também é necessário que o texto aprovado na Câmara não sofra alterações, caso contrário, terá que ser novamente apreciado pelos deputados.

Na primeira votação efetiva da tarde, os senadores aprovaram os pressupostos de relevância e urgência e de adequação financeira e orçamentária. Na sequência, serão analisados os recursos apresentados pelos senadores que recorreram das questões de ordem indicadas no início da sessão. Só depois dessas etapas é que a discussão do mérito da Medida Provisória 595 será analisado.

Durante as discussões, o senador José Agripino (DEM) criticou a falta de tempo para discussão da matéria no Senado e anunciou que ele, Randolfe Rodrigues (PSOL) e Aloysio Nunes (PSDB) protocolaram, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), um mandado de segurança para suspender a sessão de hoje. Segundo Agripino, a medida é para que a Casa “saia de cabeça erguida”. “A Câmara teve o direito de debater, o Senado não. O Senado vai sair acocorado. Não podemos dar contribuição nenhuma agora. É um pacote pronto que nós tem obrigação de digerir “, acusou.


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