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Estado de Minas

Dilma exalta divergências como princípio da democracia, ao inaugurar o Mané Garrincha


postado em 18/05/2013 13:58 / atualizado em 18/05/2013 14:44

(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press )
(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press )

A presidenta Dilma Rousseff aproveitou o discurso na inauguração do Estádio Nacional Mané Garrincha, hoje (18), para agradecer ao Congresso a aprovação da Medida Provisória 595, a MP dos Portos. Na presença do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e outras autoridades, a presidenta destacou que o Brasil tem demonstrado a sua capacidade de conviver com as divergências.

“A democracia não é o silêncio dos cemitérios. O silêncio dos cemitérios é para as ditaduras. A democracia é saber conviver com as divergências”, destacou Dilma Rousseff.

Ao inaugurar o quinto dos seis estádios que sediarão a Copa das Confederações, a presidenta disse que o desafio do Brasil sediar duas copas – das Confederações e a do Mundo – além das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, mostra que o país é capaz de realizar eventos desse porte.

(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press )
(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press )

Ela ressaltou que a construção dos estádios gerou milhares de empregos, o que, a seu ver, é primordial ao demonstrar ao mundo que o país é capaz de gerar empregos em um momento de crise econômica por qual passam alguns países. Além de criar empregos para milhões de brasileiros das classes C, B e A, Dilma Rousseff ressaltou que os eventos dos portes da Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas de 2016 ajudarão a retirar brasileiros que ainda estão em situação de miséria extrema.

A presidenta também destacou que os estádios já inaugurados são exemplos claros de “construções de qualidade e modernidade com instalações simples e belas”. Dessa forma, acrescentou, os milhares de operários e empresários que participaram e ainda participam da construção dessas arenas responderam aos pessimistas de plantão que dizem que o país não é capaz de concluir as obras a tempo da realização dos eventos esportivos.

Dilma Rousseff chegou às 10h30 ao Estádio Nacional Mané Garrincha, acompanhada de ministros, parlamentares e dos governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e do Ceará, Cid Gomes. Ao entrar no gramado do Mané Garrincha foi saudada com a música Isto Aqui, O Que É?, de Caetano Velloso.

Cercada por quatro crianças, Dilma deu o pontapé de inauguração do estádio. Logo em seguida o campo foi tomado por operários que cercaram a presidenta para tirar fotografias e cumprimentá-la.

(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press )
(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press )



Geração de empregos

O governador Agnelo fez elogiou a todos os trabalhadores envolvidos no processo da reconstrução do estádio. “Os trabalhadores que construíram esta maravilhosa obra são os grandes merecedores da nossa homenagem". Ressaltou que se sente orgulhoso como brasileiro e como brasiliense por erguer o estádio que vai receber a abertura da Copa do Mundo de 2014. “Nosso país deu um drible no pessimismo de alguns”.

A reconstrução do Mané Garrinha, para Agnelo, serve para “crescer e distribuir renda”. “Assim, temos marcado importantes gols no DF. Cem mil novos empregos, sendo 6 mil só aqui”. Ressaltou que, além de ser geradora de empregos, a obra concluída também coloca o DF na rota internacional de cultura, explicando que, após os jogos, o estádio poderá também servir como palco para grandes shows e outros eventos.


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