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Repórter condenada a pagar Sarney tem conta bloqueadaJustiça nega recurso para incluir nome de Sarney em prédioDe olho no comando da ABL, Sarney presenteia imortaisTJ-DF mantém censura ao jornal O Estado de S. PauloA origem do caso remonta a junho de 2009, quando o Estado publicou reportagem revelando a existência de atos secretos baixados no Senado, para criar cargos e nomear parentes de políticos.
Parentesco
Um mês depois, a Operação Boi Barrica encontrou suspeitas contra o grupo empresarial de Fernando Sarney. Segundo as investigações, ele teria usado o prestígio do pai para garantir acesso a ministérios e estatais. Fernando Sarney foi interrogado e, dias depois, protocolou uma ação na Justiça pedindo a proibição da veiculação de notícias sobre escutas telefônicas daquela operação da PF.
Seu argumento era o de que a Justiça do Maranhão havia decretado o sigilo do caso. O pedido foi rejeitado por um juiz de 1.ª Instância do Distrito Federal, mas, no final de julho, o desembargador Dácio Vieira o aceitou, daí decorrendo a proibição ao jornal. Vieira é amigo pessoal e velho conhecido da família Sarney.
Em dezembro de 2009, o empresário entrou com a desistência da ação, mas o jornal não aceitou, preferindo que a Justiça se pronunciasse sobre o mérito por entender que isso seria importante para toda a imprensa brasileira.