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PMDB decide barrar reforma do ICMS no Senado; Temer diz que governo irá dialogarPMDB lucra com rebeldia de Eduardo Cunha e ganha pontos com DilmaTemer quer nome do PMDB em 2018PMDB sai de cima do muro e se une ao PT com foco nas eleições de 2014Cabral lembrou do apoio dado às candidaturas do ex-presidente Lula e da presidente Dilma. E que ele teria aberto as portas do Rio para os dois, esperando agora uma reciprocidade. Aos presentes, o governador disse que conversou nas últimas semanas com Lula e Dilma no Rio e que, dessa conversa, teria surgido a promessa de que até outubro uma decisão sobre o futuro de Lindbergh seria tomada.
Segundo peemedebistas presentes, Cabral também disse que, se não tiver o apoio do PT, não descarta apoiar outra candidatura em âmbito nacional. "Cabral não vai aceitar que Dilma faça campanha de dia para o candidato dele e à noite para o adversário", disse um peemedebista que participou do encontro.
As ameaças no Rio também poderão ecoar em outros Estados onde o PMDB quer emplacar candidato ao governo com ajuda do PT. Nessa lista estão Bahia e Ceará. Juntos, os três Estados têm delegados suficientes para mudar o cenário da convenção de julho de 2014, quando o PMDB oficializa, ou não, o apoio à reeleição de Dilma.
Além das conversas sobre a disputa eleitoral, os governadores também se queixaram da burocracia que vem enfrentando para conseguir a liberação de recursos para obras em seus Estados que deverão servir de vitrine em 2014.