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PMDB decide barrar reforma do ICMS no Senado; Temer diz que governo irá dialogarGoverno de Minas rejeita alterações nas alíquotas do ICMSGoverno não apoia projeto do ICMS aprovado no Senado, diz MantegaFalta de consenso pode inviabilizar projeto de alíquotas de ICMSGoverno quer prioridade para unificação do ICMSEstados e prefeituras vão ter perda bilionária de R$ 66 bilhões com a guerra fiscal“Nós resolvemos cancelar a reunião de hoje à tarde da Medida Provisória 599 e não fizemos mais nenhuma convocação para ela, o que significa dizer que a MP efetivamente morreu. Porque, ainda que ela seja apreciada na semana que vem, ela não teria a menor chance de cumprir o prazo de sete dias”, disse o senador em plenário.
O fundo criado pela MP 599 compensaria as perdas que os estados teriam com a aprovação do Projeto de Resolução nº 1, que estabelece alíquotas que variam de 4% a 12% para o ICMS a depender do estado e da região do país. O projeto de resolução chegou a ser aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, mas não há previsão de quando ele será apreciado pelo plenário.
Na última terça-feira (21), a bancada do PMDB anunciou que irá barrar as votações sobre a reforma do ICMS no Senado porque o governo decidiu retirar o Projeto de Lei Complementar (PLC) 238/13 da Câmara. O projeto também trata da reforma do ICMS e estabelecia, entre outras coisas, alterações no quórum mínimo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para a convalidação de incentivos fiscais concedidos pelos estados.
Com o impasse, Pinheiro prevê que o assunto poderá ser retomado no segundo semestre deste ano. Caso o governo não tome iniciativa, o senador acredita que o Congresso só terá condição de discutir a matéria novamente em 2015 por causa das eleições gerais do ano que vem.