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Barbosa recebe advogados do mensalão com presença de procurador-geralDefesa de Delúbio Soares pede que plenário do STF julgue recurso do mensalãoAção do STF no mensalão foi 'recado', diz Ayres BriTtoMarco Aurélio diz que recursos do mensalão devem ser julgados no segundo semestrePacheco destacou que não há motivo para cobrar prisões neste momento porque a jurisprudência do STF estabelece as execuções apenas ao final do processo. Ele acredita que os réus não estão recebendo nenhum tipo de tratamento privilegiado, usando apenas os recursos a que têm direito. “A Justiça, todos desejam que ela seja prestada. É interesse inclusive dos próprios réus que não se eternize . Mas isso não quer dizer que podemos prescindir das formas legais previstas”.
O advogado Arnaldo Malheiros Filho, defensor do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, também discorda da tese de que a tramitação do processo é lenta. “A execução de uma sentença não depende da pressa, mas sim do devido processo legal. Nem sempre julgar com agilidade significa fazer Justiça”, observou.
Representante do publicitário Cristiano Paz, o advogado Castellar Guimarães se disse espantado com o pronunciamento de Gurgel, pois na verdade os réus estão sendo prejudicados no julgamento. Ele observa que a defesa se manifestou somente durante o tempo legal e que o ministro Joaquim Barbosa, relator da ação penal, "foi quase que um porta-voz do Ministério Público Federal” durante o julgamento.
De acordo com Guimarães, este não é o momento de cobrar pressa da Corte. “Agora o STF está fazendo uma avaliação criteriosa, é um momento delicadíssimo, pois é oportunidade última que acusados têm de se manifestar e conseguir alguns ajustes. O STF tem que ter cautela, tem que ter atenção”.